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Vamos refletir sobre o dia 8 de Março

Em vias de “comemorar” o Dia Internacional da Mulher, achamos por bem suscitar discussões a respeito do papel da mulher na sociedade atual, em casa e no trabalho. E para isso, vamos voltar algum tempo no passado…

Há alguns séculos, mulheres eram tratadas como mercadorias sendo obrigadas a casar em troca de um dote para seu pai. No mesmo período, eram obrigadas a ficar em casa, cuidar dos filhos e ignorar qualquer sonho ou aspiração de um futuro diferente deste.

O tempo foi passando, o direito ao voto foi alcançado e o trabalho fora de casa foi concedido (muito influenciado pela dificuldade econômica e não necessariamente por direitos atribuídos).

Algumas batalhas foram vencidas mas a guerra está longe de acabar.

No mercado de trabalho, mulheres ganham menos que os homens (até mesmo na indústria do Cinema), além de serem vítimas constantes de assédio em diversas formas nesses ambientes.

Hoje as mulheres tem liberdade para escolher com quem se relacionar, mas ainda sofrem preconceito se escolhem não casar ou ter filhos.

Mulheres, hoje, tem domínio do próprio corpo, porém continuam sendo objetificadas na mídia.

E a educação que recebem, em pleno 2018, é predominantemente diferente da que homens recebem (em termos de responsabilidades e cuidados com o lar).

Evoluímos muito, sim, mas há muito para ser conquistado. Há regiões do mundo que não fornecem o mesmo direito que mulheres gozam em outros países.

Então, antes de perguntar no Facebook “pelo que as mulheres tanto reclamam em pleno século XXI”, converse com qualquer uma delas e você saberá. Homens podem e devem apoiar as lutas feministas, pois a essência do feminismo é a igualdade e não uma supremacia feminina.

Nesta semana fomentamos o debater nas empresas sobre o que pode ser feito para melhorar esse quadro. Vamos debater entre família as diferenças de responsabilidade e cobrança. E nós, como mulheres, vamos debater sobre o nosso tratamento e julgamentos à outras mulheres. Vamos nos apoiar, vamos estudar mais sobre o assunto e continuar a lutar, todos os dias, em cada local que estivermos.

E aí sim, um dia, podemos vencer a guerra.

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